terça-feira, 20 de julho de 2010

pega na mochila

Estranho: Tens de me deixar ler a tua sina.
Eu: Porquê?
Estranho: Porque pareces ter uma personalidade complexa.
Eu: Tá bem. (Espera sentado...)


(...) Mas não resisti.


Eu: Lê lá vá!
Estranho: Certinha de mais, perfeccionista, pessoa sólida, tem por base a família, alguma espirirualidade, grupo de amigos onde ninguém tem destaque prioritário, caminho de vida indefinido, ex namorado não fazia parte do grupo de amigos e actualmente nem sequer se falam, não percebes nada de sexo.
Eu: Mas?! Como? Porquê?
Estranho: Está aqui, e é óbvio. Um conselho: Liberta-te mais, solta-te e vive!


Gosto de viagens assim, em que conhecemos pessoas destas.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

resposta à B.

Por saber que eles estão sempre cá, acabo por não dar valor. Sei que por mais horríveis que possam ser as minhas atitudes (que às vezes são, admito!), eles continuam a gostar incondicionalmente de mim. Ficam desiludidos e tristes, mas não se vão embora. E aí começa a pesar a consciência, porque não lhes dei atenção, porque fui uma "cabra" e só olhei para o que podia perder e não para o que tenho como adquirido, aqueles que realmente importam. E enquanto me perco em divagações, eles continuam aqui. À frente destes não faço cerimónia, não penso muito, não me dou ao trabalho de impressionar, sou eu. E nem sempre sou correcta. E nem sempre me arrependo. E não preciso que me digam o que fiz de mal, porque nem eu sou burra, nem os outros parvos. Resta pedir desculpa, e tentar compensar o mal que se fez.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

talvez um dia

Sou uma cabra para com aqueles que mais gostam de mim. (Pode ser que um dia me consiga explicar.) Pra já não.