sexta-feira, 30 de abril de 2010

rotina

R: Então mas disseste que ias andar de bicicleta?
D: E fui...
R: A mentira tem perna curta D.
D: Fui antes e depois fui ter com ele. Eu não minto, apenas contorno a verdade.

corar

Se há coisa que odeio em mim e que me deixa com os nervos em franja é corar. Não percebo por que me acontece isto. Considero-me uma pessoa extrovertida, com auto estima e não muito tímida. Mas odeio ser o centro das atenções. E quando me encontro exposta de alguma forma, sinto-me indefesa e o calor sobe-me à cara, sem que eu possa controlar. Para quem não sofre com isto é fácil, trata-se se uma coisa normal lalala. Mas não é. É chato que todos saibam que não estamos à vontade naquele momento, que por alguma razão ficámos atrapalhados. Comentários como 'ficaste corada' não ajudam nada. Depois de uma pesquisa rápida percebi que existe muita gente com este problema, e que a solução é respirar pela boca ou cortar uma veia do pescoço. Vou testar a primeira quando estiver com vontade de fugir!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

quem brinca com o fogo

queima-se! Estou com algum medo, mas vou tentar. Se correr mal, azar!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

quer-se qualidade e não quantidade

"Ela conhece meio mundo, mas amigos não tem nenhuns."

sexta-feira, 23 de abril de 2010

ninguém merece

É sexta feira. Volto a dizer: é sextaaaaaa feiraaaaaa. Mas tenho de fingir que é outro dia qualquer da semana, porque não posso sair e tenho de acordar cedo amanhã!!! Para quê? Para ir à faculdade fazer um teste'zinho !!!!

Castigo? Só pode.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

que argumento

"Fui eu que me fiz a ele. Logo, sou eu que tenho o direito de acabar tudo. Certo?!"

adoro vulcões, já tinha dito?

A minha professora fica mais uns dias de férias forçadas do outro lado do mundo. Querem ir a conferências é o que dá. Como tal o teste terá de ser adiado. Oh que maçada tão grande!!!! lálálá

tornaste-te num chato, nada original

A verdade é que dizes não quase sempre, tens medo, achas que não podes, que não deves. És mais triste. Levas-te demasiado a sério. Esse dia chegou e tu falaste-lhe.

*anúncio da sumol

segunda-feira, 19 de abril de 2010

conversa do jantar

TV: Blá blá blá, pessoas presas em Paris, blá blá blá comboios e autocarros (...)
Mãe: Um dia destes temos de ir a Paris, temos lá casa e tudo!
Pai: Sim, era engraçado. Podiamos falar com não sei quem para vir connosco em Agosto.
Mãe: E dávamos a volta àquela cidade!
dP: Oi?! :O

Ando a falar à meio século nisto (ninguém me liga nenhuma) e agora só por causa do vulcão já é uma ideia estupenda! Por mim, bora!

.

Eu mandei o barro. Se ele colou ou não, o problema não é meu.

domingo, 18 de abril de 2010

quando nos enganamos a mandar uma mensagem comprometedora

Gosto mais de amigos homens, por inúmeras razões. Uma delas é boa e má, a protecção face a outras criaturas do sexo masculino que tentem aproximar-se de nós (mesmo quando queremos). Pelo que, quando faço um novo amigo, eles são dos últimos a saber. Até lá, nega-se até ao fim, como se não houvesse amanhã. "Tens falado com o X?" "Nãooo, achas!? (ar de indiferença, que parece mais credível)."

No outro dia, escrevi uma mensagem, onde referia nomes, interesse, e intimidade a mais (para alguém com quem supostamente nem falava). Esta mensagem deveria ter sido enviada para uma amiga a dar conta das novidades, mas (merda, merda, merda para os telemóveis!) foi parar à caixa de entrada do meu amigo que andava mais desconfiado.

Fui a p a n h a d a. E não podia negar, estava escrito, e tinha sido eu a escrever. Fui traída pelas tecnologias, e agora ando a ser bombardeada.

Eu sei que mentir é feio, mas querer saber de mais também!

antes que os fusíveis queimem

Segundo a beijonaboca há que haver uns "curto-circuitos" de vez em quando. Só assim conseguimos esquecer alguém, até lá vamos tentando e voltando atrás, tentando e voltando atrás, tentando e voltando atrás. E sentimo-nos um monte de cáca porque não temos vontade/capacidade/coragem (o que queiram) para acabar a frase com um ponto final e voltar as costas sem olhar para trás.

Enquanto estes "curto-circuitos" chegam e não chegam andamos a rastejar por mais alguma coisa: "Ah ele vai ser melhor (...) vai fazer isto e aquilo." Mentira! Ninguém muda só porque nós precisamos que mude. E burro é aquele que não quer ver. Portanto, toca a abrir os olhinhos, que eles servem é para ver, mesmo quando não queremos.

Há uns tempos, andava na fase pré curto-circuito (a pior de todas) . Decidi fazer um teste, cujo resultado iria definir a minha atitude. Vou ligar-lhe, se nós discutirmos sem razão, é hoje que o caldo se entorna de vez. Bem dito, bem feito. "Deixa-me em paz, nunca mais me ligues, nunca mais me procures, que eu vou fazer o mesmo!" Fiz uma limpeza ao telemóvel (apaguei tudo o que tivesse o teu nome, incluindo o número de telefone), esqueci-me de onde tu moravas, bloquei-te em todo o lado, e estava finalmente feliz. Era finalmente eu! Ok ok, não gostava assim muito de ti (verdade), não tinhas muito a ver comigo (verdade), não me tratavas como eu queria (verdade), mas alguma coisa me ligava a ti. Só até àquele momento. Arranquei o mal pela raiz, e a erva daninha não voltou a crescer.

Porque às vezes é preciso cagar de alto em alguém, para percebermos o quanto gostamos de nós. Chamem-lhe egoísmo ou instinto de sobrevivência, mas sabe bem ter uma folha nova pronta a escrever.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

ou sim, ou sopas

Irritam-me pessoas apáticas. Nem sim, nem não,... Ficam-se por um "pode ser", por um "como achares melhor", uma infinita indecisão. Custa assim tanto ter uma opinião e defende-la?! Pode até estar errada (na maioria das vezes está), o segredo está no modo como a fazes parecer verdade. Se te pergunto, achas que se faz assim ou assado? É porque estou na dúvida, e como é óbvio preciso de uma opinião diferente da minha. Claro que é mais fácil dizer que não se sabe (ou não interessa saber), mas epá não se ponham a trabalhar comigo assim. Já sei o que me irrita, não é só as pessoas apáticas, é pessoas sem iniciativa. Hoje ouvi uma miúda a falar e pensei:"gosto daquela miúda!" via-se a léguas de distância que era desenrascada. Fizeram-lhe uma pergunta difícil (para a qual ela não sabia a resposta), em vez de dizer: "ah não sei", responde na mesma moeda, uma meia verdade, meia inventada na hora e sem pensar muito. O parvo que fez a pergunta calou-se e eu sorri.
Quem faz só o que os outros dizem, é alguém sem iniciativa própria, um parasita que não se dá ao trabalho de pensar. Pensar no que está a fazer e porque está a fazer. Muitas das decisões que temos de tomar, são tomadas em cima dos joelhos, mas nem por isso devem deixar de ser pensadas.

domingo, 11 de abril de 2010

deixei de ser parva e confiar em qualquer um

T: Conta lá coisas novas para gozar contigo, estou curioso..
D: Ai estás? Que bom! A curiosidade é um estado permanente de inteligência, como tal vais permanecer inteligente por muito tempo!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

vontades trocadas

Queremos muito muito muito uma coisa e, depois de tanto esforço, lá conseguimos. De repente, damo-nos conta que se calhar nem a queriamos assim tanto. Porquê?!

terça-feira, 6 de abril de 2010

tens lume?

As mulheres não gostam de gajos engatatões. Pelo menos a grandeeee maioria, garanto. Mete nojo só de pensar numa abordagem de um gajo que pensa que come todas e cospe logo a seguir. Não queremos ser apenas mais uma, nunca. E por isso desenganem-se esses camelos que andam prai com piropos do trolha a ver se comem mais uma. Tem muito mais interesse um gajo simpático quanto baste, que não nos olhe de cima a baixo como se fosse comprar um cavalo, e que mantém uma postura tranquila. Tem muito mais interesse ir conseguindo a atenção do que tê-la dada. Nem sempre dá, é verdade. Mas se é para abordar alguém que seja de uma forma original. Se for para meter conversa não se vai dizer olá! É tampa garantida. Perguntar as horas também não é boa ideia! Tem de ser alguma coisa subtil, rebuscada e, portanto, marcante.
Lembrei-me agora... A abordagem mais estúpida que me fizeram:
Ia eu toda contente pelas ruas de Sesimbra, rumo à praia, um dia de sol perfeito. Nisto, oiço: Olha olha, deixaste cair! Eu viro-me para trás muito atrapalhada: O quê, o quê? Um cabelo...
Devo ter feito a cara mais estúpida que consegui, porque as minhas amigas ainda hoje se riem disto.

enquanto se mastiga a empadinha de galinha

R: Não me digas que não há nenhum gajo interessado em ti!
D: Não há.
R: Não há mesmo?? Tem de haver!
D: Não há.
R: Mas concordas que só não há porque tu não queres?
D: Não quero que haja por haver, quero que valha a pena.
R: Concordo...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

toma lá um suficiente

De 0 a 5, o jantar foi um 3 bem morno. Nem mau, nem bom. Mas não vou dar o braço a torcer e ir atrás de ti, não é que não tenha vontade (porque tenho), mas onde é que ficava o meu orgulho?