Segundo a beijonaboca há que haver uns "curto-circuitos" de vez em quando. Só assim conseguimos esquecer alguém, até lá vamos tentando e voltando atrás, tentando e voltando atrás, tentando e voltando atrás. E sentimo-nos um monte de cáca porque não temos vontade/capacidade/coragem (o que queiram) para acabar a frase com um ponto final e voltar as costas sem olhar para trás.
Enquanto estes "curto-circuitos" chegam e não chegam andamos a rastejar por mais alguma coisa: "Ah ele vai ser melhor (...) vai fazer isto e aquilo." Mentira! Ninguém muda só porque nós precisamos que mude. E burro é aquele que não quer ver. Portanto, toca a abrir os olhinhos, que eles servem é para ver, mesmo quando não queremos.
Há uns tempos, andava na fase pré curto-circuito (a pior de todas) . Decidi fazer um teste, cujo resultado iria definir a minha atitude. Vou ligar-lhe, se nós discutirmos sem razão, é hoje que o caldo se entorna de vez. Bem dito, bem feito. "Deixa-me em paz, nunca mais me ligues, nunca mais me procures, que eu vou fazer o mesmo!" Fiz uma limpeza ao telemóvel (apaguei tudo o que tivesse o teu nome, incluindo o número de telefone), esqueci-me de onde tu moravas, bloquei-te em todo o lado, e estava finalmente feliz. Era finalmente eu! Ok ok, não gostava assim muito de ti (verdade), não tinhas muito a ver comigo (verdade), não me tratavas como eu queria (verdade), mas alguma coisa me ligava a ti. Só até àquele momento. Arranquei o mal pela raiz, e a erva daninha não voltou a crescer.
Porque às vezes é preciso cagar de alto em alguém, para percebermos o quanto gostamos de nós. Chamem-lhe egoísmo ou instinto de sobrevivência, mas sabe bem ter uma folha nova pronta a escrever.
Enquanto estes "curto-circuitos" chegam e não chegam andamos a rastejar por mais alguma coisa: "Ah ele vai ser melhor (...) vai fazer isto e aquilo." Mentira! Ninguém muda só porque nós precisamos que mude. E burro é aquele que não quer ver. Portanto, toca a abrir os olhinhos, que eles servem é para ver, mesmo quando não queremos.
Há uns tempos, andava na fase pré curto-circuito (a pior de todas) . Decidi fazer um teste, cujo resultado iria definir a minha atitude. Vou ligar-lhe, se nós discutirmos sem razão, é hoje que o caldo se entorna de vez. Bem dito, bem feito. "Deixa-me em paz, nunca mais me ligues, nunca mais me procures, que eu vou fazer o mesmo!" Fiz uma limpeza ao telemóvel (apaguei tudo o que tivesse o teu nome, incluindo o número de telefone), esqueci-me de onde tu moravas, bloquei-te em todo o lado, e estava finalmente feliz. Era finalmente eu! Ok ok, não gostava assim muito de ti (verdade), não tinhas muito a ver comigo (verdade), não me tratavas como eu queria (verdade), mas alguma coisa me ligava a ti. Só até àquele momento. Arranquei o mal pela raiz, e a erva daninha não voltou a crescer.
Porque às vezes é preciso cagar de alto em alguém, para percebermos o quanto gostamos de nós. Chamem-lhe egoísmo ou instinto de sobrevivência, mas sabe bem ter uma folha nova pronta a escrever.
2 comentários:
É tão verdade que até doi...
Pior é quando até gostas, até querias, e a pessoa até te trata bem, até é o teu melhor amigo (ou um dos melhores), só que não gosta de ti da mesma maneira...ou gosta de uma maneira estranha porque não te deixa arrancar. E eu tento e tento e volta tudo a nascer...
Mas eu continuo a tentar, até voltar a estar tudo no sitio!!
Adorei a expressão do curto-circuito!! =)
Vais ver que isso passa B. =) a expressão do curto circuito não é minha, mas achei apropriada à situação.
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