quinta-feira, 28 de agosto de 2008
"Conheço-me e não sou eu"
Às vezes penso como seria bom ser invisível. Ser apenas uma brisa que passa, sem nos darmos conta da sua existência. Passar e passar sem nunca ser vista. Vezes e vezes, as vezes que me apetecerem. Sem a necessidade de parar, falar, sorrir. Sem a necessidade de dar explicações a ninguém. Apetece-me desaparecer, fugir daqui, deste lugar onde os “amigos” me chamam cínica, quando na verdade são eles que falam nas minhas costas. As malas estão prontas. Nelas, para além de roupa, estou eu. Um eu pronto a partir e não voltar (pelo menos para já). Vou para onde ninguém me conhece. Para onde nem eu me conheço. Vou apresentar-me a mim mesma e conhecer-me. Talvez como ninguém nunca conheceu.
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