terça-feira, 22 de junho de 2010

pensa e faz

"O que não te faz mover um músculo, o que não te faz estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da tua biografia."

Martha Medeiros

domingo, 13 de junho de 2010

o papel que um dia te vou dar vai dizer isto:

Nunca te dou beijos e abraços, não preciso de dar. Não me mimas, não gostas de mimos. Não te chamo amigo, também nunca me chamaste. Não te encho de elogios, não precisas que te acalentem o ego. Não me tratas como uma boneca de porcelana, porque eu não me parto. Não fazes cerimónia, pedes o que precisas. Não estamos sozinhos, porque temos amigos em comum. Pões em causa o que eu digo, obrigas-me a pensar. Discutes comigo, só da boca para fora. Tratas-me mal, pesa-te a consciência. Cansas-te de mim, testo-te a paciência a cada instante. Mandas-me à cara o que está mal, sorris com o que está bem. Chamo-te estúpido, mais não é que afirmação de carinho.


Nunca disse que te amo, não preciso dizer.


Podes até dizer que é tudo tretas e mariquices, mas como vês, consigo sempre argumentar. Lembras-te quando te despediste de mim quase a chorar no comboio? Não preciso que expliques, não preciso que fales. Só preciso que estejas presente.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

quem cala consente

É triste quando mandamos uma mensagem a dizer: às 22h passo na tua casa para irmos ao café, não aceito um não como resposta. Chegamos lá e batemos com o nariz na porta. É triste quando tentamos combinar estar com alguém que precisa de um requerimento papal, tal é a necessidade de antecedência. É triste tanta burocracia para se estar com os amigos. Mas é ainda mais triste achar, com 20 anos, que às vinte e duas e trinta é tarde para se sair de casa, quando se está de férias.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

coisas que eu devia fazer mais vezes

Posso andar de rastos, mas ir correr uma meia hora para o parque arrebita-me a alma!

chegou primeiro a notícia do que tu

Hoje tive notícias tuas. Não sei se era suposto chegarem-me aos ouvidos ou não, mas pouco me importa o que era suposto. Estou farta dos "supostamentes" que me atrapalham e impedem de saborear cada momento, como se não houvesse amanhã. Vivemos constantemente a pensar no amanhã, que nos esquecemos do presente. Esquecemo-nos de viver. Ouvi dizer que sentias a minha falta e gostavas que eu estivesse lá, é verdade? Se é verdade estás à espera do quê para me vir ver? Do dia de amanhã? Qual vai ser a desculpa amanhã? É do sol.. não não, da chuva, do vento?!