sábado, 23 de agosto de 2008

Fulinha da Vida

A raiva é tanta que até custa escrever. Digamos que tive uma "pequenina" crise… de ciúmes!

Poderia mentir e dizer: Eu ciúmes? Não!! O pior é que sei que isto tem tanto de verdade que nem eu acreditava em mim mesma. Sabe-se lá porquê.

Quem é que ele pensa que é? O rei da selva? (com aquela macaca ao lado, pouco lhe falta). O príncipe encantado (mais parece um sapo!). Mas fogo! Fiquei (ainda estou) fula da vida, com os nervos em franja, prestes a mandar todos para um sítio.

E depois com o ar mais descontraído do mundo estica a cara para eu o cumprimentar. –Vai mas é passear! Mas não. Controlei os instintos animais que emergiam em mim e dei-lhe dois beijinhos como se nada fosse.

Tenho, ainda, de admitir que me apeteceu apertar o pescoço a alguém: a ele; à esfregona encardida que ia com ele; à cara de bolacha e ao paspalho que anda atrás dela!

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